Estarei escrevendo em homenagem ao gerundismo e a alienabilidade dos torpes e equivocados seres tão humanos que assim habitam esse “praneta”.
O julgamento está para si como uma banana está para a “milanesa”. São junções perfeitas. O resultado é que nem sempre faz bem.
Descobri a pouco (como se eu já não soubesse) que alguns desses seres consideram um bom homem aquele cujo qual tenha algumas (melhor, todas) das qualidades que segue em anexo abaixo:
- Mais de 25 anos (caso você tenha menos, sinto muito. Você não entende de gramática – desculpem pessoas disléxicas, também sofro desse mal; você não entende de literatura – o lirismo faz parte de um planeta muito distante daqui; você só pode falar de assuntos inferiores – afinal a única coisa que você possa estar sabendo é que a Lady Gaga era morena; você é um jumento a maior parte do tempo – realiza! Você nunca leu um livro de Dostoiévski, você não entende nada que venha da Rússia!).
- Emprego com um peso salarial superior a R$ 5.000 (eu sei, eu sei. Você ganha só “quinhentão” por mês né? Trate já de parar em uma Ellus (se lê Éluss) mais próxima e divida em 57x no cartão da sua amiga e finja que está tudo bem. Sorria e faça a cara de que “pode” ou melhor, sorria e finja gostar do assunto que o seu amigo esteja falando. Mas cuidado, ele pode estar te testando. Prove por A + B que você é bom nisso; ou seja, seja falso).
- Não faça Artes Cênicas / alguma coisa relacionada ao nome (caso você seja ator, ok! Desde que seja formado numa graduação rápida – tipo Macunaíma – e que esteja trabalhando no banco Itaú e que possa estar fazendo viagens esporádicas a Europa ou ao EUA/Canadá, já que ir para lá é uma questão de estalar os dedos).
- Não interesseiro (se for alguém que gosta de ficar com pessoas pelo interesse financeiro, você provavelmente morrerá seco! No meu caso logo estarei começando a pagar o INSS para ter uma pataca no final, se algum golpe não der certo).
- Freqüente os melhores lugares. No caso aqui, só se for em SP (diga-me com quem tu andas e te direi quem és! No caso, vamos para o Shopping assistir os filmes inteligentes – ou que pareçam ser, por favor. Siga o conselho da minha “amiga”: “Região dos Jardins/ Av. Paulista. Tem ótimos locais por lá (teatros, restaurantes, bares, danceterias, shoppings) ou Pinheiros/ Moema / Morumbi também, só que ficam muito mais longe e de mais difícil acesso para quem está sem carro. Vá de táxi!”).
Se você é tudo isso logo acima, Congratulations! Você é perfeito e ideal para um grande homem! Mas isto seria julgar a capa pelo livro, certo?! (Ounnnnnnnnnn! Don’t cry for me Argentina!)
E EU COM ISSO?
A sua vivência, o seu conhecimento ou a sua inteligência pouco interessa para com os outros, pois se você tem todos os requisitos logo acima, o que interessa tudo isso agora?
Bem. Depois que eu descobri todo o segredo de estar sendo um humano melhor, vou colocar minhas meias velhas, a toca de lã, minha cueca do Doce&Cabana, assistir o show da Britinei e pensar mais uma vez em como conquistar o mundo, já que com a vida que levo nunca será suficiente para os outros.
Sim. Deixo aqui minha indignação!
O julgamento está para si como uma banana está para a “milanesa”. São junções perfeitas. O resultado é que nem sempre faz bem.
Descobri a pouco (como se eu já não soubesse) que alguns desses seres consideram um bom homem aquele cujo qual tenha algumas (melhor, todas) das qualidades que segue em anexo abaixo:
- Mais de 25 anos (caso você tenha menos, sinto muito. Você não entende de gramática – desculpem pessoas disléxicas, também sofro desse mal; você não entende de literatura – o lirismo faz parte de um planeta muito distante daqui; você só pode falar de assuntos inferiores – afinal a única coisa que você possa estar sabendo é que a Lady Gaga era morena; você é um jumento a maior parte do tempo – realiza! Você nunca leu um livro de Dostoiévski, você não entende nada que venha da Rússia!).
- Emprego com um peso salarial superior a R$ 5.000 (eu sei, eu sei. Você ganha só “quinhentão” por mês né? Trate já de parar em uma Ellus (se lê Éluss) mais próxima e divida em 57x no cartão da sua amiga e finja que está tudo bem. Sorria e faça a cara de que “pode” ou melhor, sorria e finja gostar do assunto que o seu amigo esteja falando. Mas cuidado, ele pode estar te testando. Prove por A + B que você é bom nisso; ou seja, seja falso).
- Não faça Artes Cênicas / alguma coisa relacionada ao nome (caso você seja ator, ok! Desde que seja formado numa graduação rápida – tipo Macunaíma – e que esteja trabalhando no banco Itaú e que possa estar fazendo viagens esporádicas a Europa ou ao EUA/Canadá, já que ir para lá é uma questão de estalar os dedos).
- Não interesseiro (se for alguém que gosta de ficar com pessoas pelo interesse financeiro, você provavelmente morrerá seco! No meu caso logo estarei começando a pagar o INSS para ter uma pataca no final, se algum golpe não der certo).
- Freqüente os melhores lugares. No caso aqui, só se for em SP (diga-me com quem tu andas e te direi quem és! No caso, vamos para o Shopping assistir os filmes inteligentes – ou que pareçam ser, por favor. Siga o conselho da minha “amiga”: “Região dos Jardins/ Av. Paulista. Tem ótimos locais por lá (teatros, restaurantes, bares, danceterias, shoppings) ou Pinheiros/ Moema / Morumbi também, só que ficam muito mais longe e de mais difícil acesso para quem está sem carro. Vá de táxi!”).
Se você é tudo isso logo acima, Congratulations! Você é perfeito e ideal para um grande homem! Mas isto seria julgar a capa pelo livro, certo?! (Ounnnnnnnnnn! Don’t cry for me Argentina!)
E EU COM ISSO?
A sua vivência, o seu conhecimento ou a sua inteligência pouco interessa para com os outros, pois se você tem todos os requisitos logo acima, o que interessa tudo isso agora?
Bem. Depois que eu descobri todo o segredo de estar sendo um humano melhor, vou colocar minhas meias velhas, a toca de lã, minha cueca do Doce&Cabana, assistir o show da Britinei e pensar mais uma vez em como conquistar o mundo, já que com a vida que levo nunca será suficiente para os outros.
Sim. Deixo aqui minha indignação!
“You make me like charity instead of paying enough taxes”
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