quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Ando meio...

Fever Ray.
As manhãs mantendo as ruas vazias para mim.
Às 5 a.m. Triangle walks...
Indo do branco ao vermelho, debaixo de um céu estrelado.
Próximo ao Novembro esfumaçado e sem os dedos adormecidos.
E que parece tudo isso nem fazer sentido.
We use to talk about love, we talk about dishwasher tablets, illness and we've dreamt about heaven.
(PS: I leave home at seven)

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Eu lembro que...

Infância que não volta mais…

• Não existia Orkut• Garotos de 13 anos usavam roupas remendadas pela mãe• Mc Donalds custava R$ 4,50• Biscoito Fofy existia• Meninas de 11 anos brincavam de boneca• Meninos de 13 anos assistiam Cavaleiros do Zodiaco e Dragon Ball Z• Existia Chiquititas e não Rebeldes• Plutão ainda era um Planeta• Festas de 15 anos não eram eventos/shows• As músicas tinham coreografias• Tênis de luzinha era essencial• Kinder Ovo era 1 real• Pessoas REALMENTE se conheciam e não por Orkut• Maquiagem era coisa de gente grande• Fotos não eram tiradas para serem colocadas no orkut e sim para recordarem um momento• Pra saber da vida de alguem só lendo os questionarios que faziamos• Crianças tinham Tamagotchi e não Celular• Não existiam emos• Se mandava cartinhas pra dizer que amava e nao scraps no Orkut• Merthiolate ardia• Comprava varios biscoitos da Elma Chips só pra pegar o Tazo• Dava prazer de ficar em casa aos domingos só pra ver TV• Eu cantava: ‘Pra ficar fortinho (2x) e Crescer (2x)’
E era os anos 90...
(PS: Castelo Rá-Tim-Bum também não pode ficar de fora!)

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

If I had a heart

“Ele não sabia explicar aqueles sorrisos sobrepostos enquanto por apatia ficava sentado ali tomando algo que não lhe alterava. Se sentia importunado por todas ocasiões, em todos os jantares. Não sabia se comportar, em como segurar tantas taças, cumprimentar tantas pessoas e aprender salientar sentimentos sem significância. Chefes de departamento, advogados, atores, amigos, conhecidos, vizinhos indecorosos e todos os “olás” prescritos em tantos roteiros enquanto ele ficava ali apenas por admirar seu olhar de aprovação.
Fugia como criança e corria para todas as janelas ou vidraças que acomodassem seu acanhamento. E quando se dava por conta, ele estava ausente, sem deixar indício de tantas janelas que ele nunca descobriu ele mesmo estar. Nas outras noites, dava-se ao luxo de mirar todos os olhos que assim o desejava. Desembocava em todas as festas ostentosas, sempre com as mesmas roupas de cores fortes. Cores que julgava serem iguais aos legumes que preparava ao final do dia depois de um trabalho mesquinho, que não dava metade do que sempre desejou possuir. Cambaleava em todos os braços que padecia ao seu beijo tão suave ou até mesmo clichê. Ia a motéis, freqüentava casas desconhecidas e caía aos braços mais fortes. E assim surgia durante as noites uma nostalgia que vinha sem pressa e tomava conta. Ele não chorava".