quarta-feira, 10 de novembro de 2010
The wizard
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Goodnight... another bad morning.
Formulava noites e noites em meia luz (não me contive, tive que trazer o abajur) como expor em palavras exatamente cada milímetro cúbico de todas as sensações sentidas nestes exatos 7 dias.
7 dias.
(E parece que eu cheguei ontem mesmo na grande selva de pedra ...)
Pensei relativamente nas palavras mais bucólicas, melâncólicas, melodramáticas, trágicas e de difícil acesso expontâneo da mente humana para expor os devidos e reais fatos que andam ocorrendo aqui entre a praça Roosevelt, praça da República e o Copam.
Mas, assim que abri a janela hoje, me deparei com um sol aconchegante... e com mensagens eternas via celular/e-mail/sinais de fumaça dos meus amigos/irmãos. Hoje é definitivamente o primeiro dia em que me sinto mais querido (como se não fosse...!) e que eu posso sentir um sorriso no rosto. Sem milongas... sem novela mexicana.
Ganhei uma nova amiga. Melhor... talvez eu tenha me tornado seu fiel escudeiro. Mas fiel escudeiro das noites lubridiadas. Fiel escudeiro das inconsequências. Para não dizer: para não se fazer pequenas "burrices".
Durante muitas noites a Nathalia tem sido minha única companhia. De toda São Paulo.
(Arredondando) 12 milhões de habitantes. E ela parece ser 20 milhões em 1.
Ontem (11 de agosto) foi o primeiro dia por essas bandas de cá que passei o dia todo sem sorrir, sem falar, trancafiado dentro do quarto (dela), mandando cv's eternos e assistindo qualquer baboseira na TV para ver se os ponteiros andavam. E nada.
Sei que o fator tempo-não-passa se deu justamente por isso. A falta de um sorriso no rosto.
Uma pessoa expôntanea como sou, que "exala" a alegria radiante, ontem estava fria, espessa, mal humarada e sem gana. E assim permaneci no quarto, sem comer, sem contatos de terceiro grau, primeiro ou sei lá o que (sem primeiridades, segundidades ou terceiridades). Eu parecia um frio e gélido satélite distante, no sistema solar...
A última vez que me senti assim foi há mais de 4 anos atrás... recém chegado na nova cidade.
(e meu celular não pára de tocar... quantas pausas!).
Estou esperando agora o mensageiro sobre um cavalo... trazendo as notícias do Sol.
Como no sonho... ainda estou "enfiado" dentro da casa esperando a chuva passar. Mas sei que aqui dentro tenho proteção. Entendido agora o sonho do mês atrás com um tsunami vindo e eu pegando um elevador para escapar... escapei...
Já conheci pessoas... gente de Portugal inclusive... assim... como eu... procurando moradia.
12:12
Pablo Neruda vem me visitar (como sempre... leio escondido) toda noite. E por vezes sou interrompido com os gritos das Travestis (elas são ótimas... as observo toda noite... adoro comportamentalismo).
Policiais, pássaros, carros, latarias, carteiro, ônibus, metrôs, prédios, pressas, pessoas angustiadas, risadas, travestis, cláudia (a diarista... indico), roommates (que não falam comigo), vícios, janelas, massas, piscadelas, olhares, alarmes, atropelamentos, confusão, nathália... tudo em sua devida "harmonia".
É... sempre foi aqui que quis viver... e cá estou. E tudo finalmente começa a ganhar forma... 7 dias e começa a fazer sentido.
Mas ainda estou na situação lâmpada sentada no canyon olhando para uma estrela.
Eu sem você.
Há coisas que não dá para negar ou simplesmente esconder de si mesmo. Elas estão ali porque fizeram (e ainda fazem) parte da sua vida. Saudade é uma delas. (Tanta coisa pra dizer...)
Agora que resolvi colocar o telefone no gancho (já que estava na onomatopéia do "tuu tuu tuu tuu"), ele começou a tocar...
Aniversário chegando...
É... nada como o tempo. Modificando sua tragetória desde 4 bilhões de anos A.C.
Como a Nath mesmo já dizia: Go figure...
E o universo conspira...
A meu favor.
(PS: I've seen the truth and it's nothing like you said at all... I've seen the picture of a perfect world, now you can touch the air around my cover. So many questions, so many things unsaid...)
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Human Behavior.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Countin' down.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Entre os vãos das gavetas.
Fountainebleaut, 18 de setembro de 1885.
Pequena menina,
Escrevo-te sob a pena da noite que me insere a tua saudade. Rogo-te a praga que me foi dada a te sucumbir diante aos meus olhos, que anteriormente julgara fraterno. Escrevo-te sob a ira de pessoas que interrompem o deleitar do som que minhas palavras jaz em chão frio. Aos trapos.
Ainda guardo-te numa banheira enodoada. Velo teu corpo dos nômades de minha casa e admiro teu sorriso que ainda reluz em tua face.
Fish portou o corpo da pequena menina, arrastando-a pelos corredores em seu apartamento, localizado numa região distante do centro da nova cidade. Tomara o cuidado em não deixar rastros pelo chão ou qualquer evidencia assim possível. E, vagarosamente, com a calma que lhe tomava o corpo, depositou o cadáver no banheiro que era próximo a seu quarto.
Susan, ainda com os olhos marejados pelo temor, nada reclamou. Ciente do ocorrido, permaneceu quieta para evitar as palmadas que tanto lhe afligia. Fish se quer balbuciou alguma palavra. Apenas a fitou de tal modo que a manteria calada por mais tantos anos.
Assim, com o passar do tempo, Fish não se importou com o odor que banhava a casa. Parecia, sim, o cheiro putrefato, lhe agradar.
Olho-te de soslaio.
Sinto teu aroma como se não houvesse nunca os dias passados. Meu amor por ti procrastinará por mais alguns dias, antes que tua pele se esfacele.
Banhei-te por mais de sete dias. Acariciei-te. E não deixei de te beijar uma noite. Ah! Como tua boca é doce. Como tua boca, pequena menina, continua ávida.
Não haverá sentimento maior por aí. Tu és mais uma a me tirar o sono. Haverão outras perdidas em qualquer relva para tomar teu lugar.
Amanhã, antes que o sol acorde, levar-te-ei a um passeio. Através de um pequeno riacho que corre calmamente perto daqui. Não há mais motivos para te amparar. A carne não suporta mais ao tempo e estás em pedaços, serena, em teu deleite.
Rezarei por ti esta noite.
Fétido, Fish deitou-se ao lado de sua mulher, atordoado. Sem muitos planos.
Susan seguiu chorando moderadamente noite adentro.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Susan D. F.
Susan D’Acolle trajava um vestido pouco favorecido a beleza modesta que aparentava.
Fish não era adepto as lorotas da Igreja, mas assim seguiu o tal ritual para poder concretizar um “sim” solene e mesquinho, como assim o julgara, em mercê ao seu ceticismo súpero.
Ao menos, finalmente Fish teria, em seu domínio, um rabo bem comido em suas noites de fadiga.
Estúpido fadário!
Mal beijou a noiva e pouco olhara ao seu arredor. Sucumbia aos sorrisos sobrepostos alheios e, em passos apressados, deixava a Igreja ansiando pela cama e pelo sossego que sua casa lhe suscitava.
Não fornicava há dias. E o acanhamento da esposa lhe dava nos nervos!
Chegamos ao quarto, ainda com a grosseira idéia dos ares romanescos. Com o sorriso bismuto amarelo, ela se aproximou do meu rosto e vagarosamente encostou seus lábios aos meus. Sentou-se em meu colo e senti o calor que partia de suas coxas e subia até o rabo.
Simpático, enfiei os dedos entre suas pernas. Ela nem se quer reclamou, apesar do desconforto memorável em seu olhar.
Vadia.
Mereceu três tapas no rosto. Mas juro, não a violei. Procurei me entreter de outras maneiras, como qualquer outro casal faria. E não compreendia porque ela continuava a chorar, mesmo com meus lábios se embebendo da sua, nem tão doce, vulva. Tudo muito seco e demasiado parco.
Pelo jeito que se sucedeu esta primeira noite, ainda não sei contabilizar quantos tapas mais serão merecidos para poder, finalmente, lhe comer a parte de trás.
Os Fish compareceram ao almoço em família no dia seguinte. Benjamin seguiu com seus sorrisos mentirosos. Susan permaneceu quieta e plácida nas horas seguintes, escondendo-se por detrás da maquiagem desairosa.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Ploszaj escreve a Fish. Em resposta a Natalia.
Fountainebleaut, 25 de dezembro de 1884.
Tresmalhado Fish,
Em resposta a sua carta, assim o fiz.
Li em desprestígio ao mesmo lusco-fusco que escrevestes. Mas, desafortunadamente, eu ando meio desarrazoado e disléxico. Sem tardança, minha apreciação não poderias ser tomada de medida. Sabendo disso, a coesão diante à história me fugiu, pois ando mais matemático que nunca - e um tanto fastidioso com minha inevitável singeleza.
Meu ego à parte, gostei de algumas figuras, como "folhear qualquer coisa enquanto via o sangue saindo de ti" - embora tenha entendido isto como alegoria para "via você falar amenidades". Livrando-me do conhecimento sobre o autor, ficou ainda melhor. (!) Ah, não adianta.
O ego vem comigo. Maldito.
O ponto bom é que seu texto me recordou quão ruim eu sou. Não só pelo contexto em que me confronto com ele, o mesmo também me belisca. Chama-me de covarde, incapaz de matar por meus interesses. Amebas não são contemporâneas, nem em formigueiro.
Maldito! Odeio-te, e tudo que lhe associo. Mas merda, tais muito bem - em “sinergiazinha” com o mundo. Invejo-te daqui, do fosso da geekisse.
E não me venha com filantropia, resgate é coisa do medievalismo.
Por fim, lamento que eu não possa ter contribuído para exacerbar sua recepção de autoridade, porém tenho certeza que acharás bons interlocutores nesse caminho percorrido. Sou obsoleto não somente por depreender vagamente a exposição de causas do jantar e, ainda assim, ser mais adepto de comida congelada. Mas, não obstante, por não compreender a motivação da pequena menina. Também porque não temos uma maldita máquina no texto e eu não consigo presumir uma vida destarte. Argh! Odeio-te.
(Sabes ler esses "Odeio-te" e "Malditos", sim? Ele deve soar lisonjeiro).
Alegra-me que o meu egocentrismo tenha se ausentado, nem que se fosse por poucos pontos e parágrafos. Presumo que este não lhe atrapalhe como faz a pessoa que vos fala.
O meu ego foi somente o que lhe devolvi quando rogou para que eu agisse mutuamente com sua expressão. Não deixe as lisonjas atenuar o fato de que pela minha loucura não pude apreciar objetivamente, e que minha réplica não agrega nada a sua tentativa de interagir com o mundo. As lisonjas nem o “estilismo”.
Eu só falo assim porque é divertido.
Agora vou ao almoço, alimentar o id. Buenas tardes e boa sorte com suas (im)expressões.
Invejo-te novamente.
"Arrevuá".
Albert Ploszaj
Estupefato, coloquei o papel sobre o criado-mudo. No mesmo instante, inventei alguma coragem e fui dar uma volta no parque, aproveitando que o sol ainda pungia sobre o céu quase cinzento. A primavera padecia sobre o inverno. Demorado.
Ploszaj nunca mais aparecera nos arredores.
Vez em quando ainda me pego pensando nele.
segunda-feira, 22 de março de 2010
Carta à amada Natalia.
Doce menina. Somente tu sabes o quanto me fazes falta nas noites insistentes dessa cidade nada serena.
Dói ao relembrar aquela noite de verão em que antes se fez lusco-fusco e fomos, aos passos, em direção àquela casa de lajes brancas, petiscos infortúnios e beijos insípidos que jamais experimentarei. Não me esqueço de como aquele intrujão lhe invadia. Nunca pude conter-me. Estaria em seu lugar com a absoluta certeza.
Contentei-me em folhear qualquer coisa enquanto via o sangue saindo de ti.
Não posso comparar a textura de uma carne suína a sua. Não é tão doce suficiente.
Em uma quinta-feira de 1879, fui chamado para levar-te a um passeio de bom grado em uma casa, inventada, de uma amiga; sob o pretexto de estar ao seu lado. Tu disseste que sim, que poderias me acompanhar.
Levei um pote de queijo com morangos e nos sentamos à grama, perto de uma casa vazia, como o nome fictício de Westchester, que, por algum ponto de vista, parecia-me abandonada.
Lanchamos.
Aos poucos, avistando tantas árvores, sentou em meu colo e beijou-me. Pois então, decidi-me a comê-la.
A coloquei de lado, sob as flores frescas daquele campo e pedi para esperar enquanto adentraria aquela casa abandonada, a te esperar. Despi-me. E quando me senti pronto, chamei-lhe com um sorriso alvo pela janela, que viesse até meus abraços fraternos. Sei que sente falta de seu pai.
Subi as escadas ocas, e lhe esperei, deitado sobre um colchão que se esfacelava, nu. Enquanto seus passos se aproximavam, esperei atento para que pudesse rapidamente lhe apanhar. Quando me viste nu, começou a chorar, deu as costas, pronta a descer a escadaria apressada. Agarrei seus braços enquanto me estapeava, esbravejando-se, mordia e arranhava, a ponto de poder gritar.
“Não contarias a ninguém, contarias?”... sussurrava em seu ouvido enquanto aos poucos seus olhos se fechavam pelo sufocamento.
Primeiro te despi. E com muita cautela, cortei-lhe aos pedaços. Diminutos.
Cozinhei e comi. Como era doce e tenro seu pequeno rabo. Levou-me nove dias para comer todo o corpo. Não a forniquei. Tu morreste virgem.
O sangue que jorrava nunca me recordou a ejaculação. Matei porque não queria ninguém mais ao seu lado. Queria eu ter feito tudo isso com ele. Guardaria seus pedaços para lembrar-me de quantas vezes poderia ter sido o passado mais uma influência nas noites tórridas... sem você.
Fazes falta por aqui, pequena menina. Sabes o quanto fazes falta aqui comigo.
Nunca mais voltei a Westchester.
A solidão me foi o brinde.
Com amor, Benjamin Fish
terça-feira, 16 de março de 2010
Principles of Lust.
A criação surgiu a partir do medo.
As regras se criam a partir de conclusões.
Qius est iste Rex glorie?
E quem é? Aquele somente um Deus? Os deuses que outros povos criaram?
E qual é o por quê da lógica de se acreditar nas regras que nem ao menos sabemos exatamente de onde vieram?
Realizaremos o desabrochar crescente dos fantasmas insólitos e torpes que ronda os nossos quartos e na tão merecida hora de “dormir”. A culpa é criada nesse ponto. Se há medos, há alguma culpa (isso é relativo?).
Cito novamente os princípios da luxúria – fatal assunto que rondará para todo e sempre meu imaginário.
A culpa não é minha. E muito menos de quem me cercou. Afinal, toda esta realização do prazer deu início a um duelo intrínseco que parece algo a “endless question”.
Há uma música perdida por aí, de grande respeito (a mim, claro), que nos diz assim: os princípios da luxúria estão queimando em sua mente. Você os quer? Faça-o até você encontrar o amor.
Eis o primeiro caminho em que chego. Até em que ponto um é separado do outro? Até em que ponto as duas são uma e uma são duas? O que converge e o que diverge?
Je ne dors plus...
Não mais como antes. Minhas noites de sono entram em valia e custam reacender o desinteresse pelo interesse em saber e encontrar a MINHA verdade. A sua verdade é o que lhe causa o encontro das suas próprias verdades. Afinal, a sua verdade é somente sua e somente você mesmo poderá mudar isto da noite para o dia.
Então, até em que ponto esses princípios “luxuriosos” me causam o prazer do mau?
Novamente comento sobre o Marquês Sade para fazer essa ligação intrínseca citada logo acima.
Eu queria era poder ter a grande prerrogativa de uma lavagem cerebral e recorrer aos primórdios sem influência. A síndrome de Mea Culpa ronda até os mais leigos, os menos comunicativos, os menos interessados, os nada-sabichões.
Isto tudo é parte do comportamentalismo ou serve mais a psicanálise?
Preciso ler mais, influenciar-me a tudo e esvaziar paradigmas insolentes (tanto do senso comum quanto da linha do raciocínio católico). “La vertu par le vice”.
Estou contando os dias para acabar com o vício do tabaco mais uma vez. E do café frio exacerbado.
(PS: Sade es-tu diabolique ou divin?)
terça-feira, 9 de março de 2010
Nightmares, flashlights and sudden explosions.
Por vezes me perguntei porque eu não tenho uma vagina.
O prazer que se busca a todo o momento varia de acordo com os dias. Variam emoções que você sente o que realmente você está precisando.
Robustez. O mau lhe proporciona vontades de acordo com as oportunidades aparentes. Não acredito que o sexo seja mau. Nem o prazer que se procura em cima disso.
Ficar inconfortável não excita em nada.
O sexo é uma variável.
Em Paradise Circus fica claro (como água cristalina) o que seja tudo isso que tento informar. Informar o que sou. Como lido com toda essa sacanagem.
Os pensamentos libidinosos são uma constante. Comigo são uma exceção. Um excesso.
Tudo parece ser demais.
Por tempos procurava modificar a minha libido em criatividade. E a criatividade se caracterizou em mim como algo libidinoso. É uma corrente que te faz rodar incansavelmente (insistentemente). Ter um pênis e pensar por ele é desafiar a própria índole. Porque percebi que quando algo me dói, me excita ainda mais. O queridinho Sade poderia explicar isso porque em certas maneiras, Freud para mim é burro. Jung na maioria das vezes dá conta.
E o que um abuso sexual infantil pode causar nas cabeças alheias?
Você pode se tornar menos sensível, mais persistente na dor... talvez o que lhe causa dor ou náusea lá no passado, vem para o futuro em forma de prazer.
A busca pelo sexo incessante traz conseqüências assustadoras para as pessoas que a sua volta freqüentam. Alguns homens freqüentaram meus quartos. Esquinas. Qualquer buraco pra satisfazer qualquer coisa. Poucos freqüentaram minhas idéias. Aquelas “piras, sacou?”.
O Diabo aparentemente faz parte disso. Biblicamente se explica. Converge-se.
É exatamente aí, que aquela culpa católica chata entre e faz estrago no psicológico humano. Mas acredito que culpa não existe. O mérito é de cada um.
Mas o que fazer quando não se sabe o que fazer com tanta libido? Com o excesso que vem dos tempos remotos em que você era apenas um garoto de 7 anos e tem que transformar os paradigmas que ainda engatinham?
Eu fiz sexo. Muito sexo
Aos 9 anos eu já sabia antes de todos.
O sexo fez parte da minha infância.
Cresci fazendo isso, descontroladamente. E nem tinha noção do que era “permitido”. Eu fazia. Ponto.
Eu era possuído (bem clichê mesmo. Isso nem cafona é, é quase desrespeitoso) por me motivar pelo sexo. O sexo era parte integrante e chave de tudo que girava ao meu redor. A maioria das coisas que consegui foi por causa dele. Gerado através dele.
Agora entro em choque. Ou eu acredito que fumo apenas pelo vício? (Essa fase Freud explica).
Encontrar simbologia a tudo é quase enfadonho. Sonhar com milhares de ratos talvez explica. Eu nunca tive tesão nos meus pais (não sofri do bendito complexo de Édipo, nem pela zoofilia, glória!). Mas pelo restante... (...) e me perguntava de tempos em tempos porque eu fazia tudo isso.
Aí entrou o amor no meio disso tudo. Complicou. Ficou intrincado. E o Diabo entrou em combustão espontânea. E sexo tornou-se um detalhe. Um tempero forte. O vício passou a prazer divino.
O prazer divino que, ao meu ver, se encontra tumultuado. Revolto.
E assim penso a falta que faz o “Diabo”...
É... eu não tenho uma vagina... (...) Que bom...
(PS: Massive Attack continua planejando as minhas ambições. Sigo por aqui me perguntando...).
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
On and on.
Afinal este post pequeno é só pra falar que viajar e viver o tempo de "wanderlust" está me fazendo bem... está me fazendo pensar...
São Paulo é lindo... o Rio é lindo... mas já estou com saudades de casa... da minha outra casa que já virou mais casa do que minha própria casa.
Este post é só pra falar que estou colocando as coisas nos eixos!
Mais alguns dias... só mais alguns dias....
(PS: O Rio é lindo...)
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Cocoon.
Ainda tenho lá minhas dúvidas.
E por falar em dúvidas, essa palavrinha chata vem me perseguindo há dias.
Terminei o ultimo post tendo dúvidas e começo com um da mesma maneira.
As prerrogativas não servem pra muita coisa no momento. Ter feito isso ou aquilo também não.
Ir procurar emprego no “xopim” não é muito cativante. Buscar por novos horizontes é meio hilariante no momento.
Puxar o plug da tomada seria a melhor opção. Mode off and goodbye.
A Procrastinação que o Bob tanto gosta de falar nem funciona mais pra mim, pois vivo nessa constante.
A Fever Ray sempre desola, mas acho que Olof vem esse ano pra melhorar a alto estima do moço aqui.
Uma Ópera será necessária para que eu levante a “bunda” desse sofá e faça a tal revolução (pra não dizer do tal “boom”) que eu tanto mereço e falo. A minha vida sempre foi assim... quando começa a entrar em uma zona tranqüila, com tantas delongas (pra não dizer milongas), vem algo e muda todo o percurso.
O tal BOOM.
E aquela frase “tudo ao seu tempo” não funciona para quem sofre com a ansiedade. Fumar está me fazendo mal novamente. Não me cativa mais. Já parei.
Já tenho temporadas (no plural) para apresentar. Oficina para dar. Grana que vai sair. Mas ainda em Londrina... pareço meio parado... estou.
Ok. Vamos por partes. Juntar dinheiro. Próximos meses serão para isso.
Depois haverá dois caminhos:
- SP. (Bob está me esperando. Beth. Allan. Zé. Oz. Lídia. Lu. Lu. Lu. Guto...)
- Europa (Oi? Não vou citar nomes...)
Ou antes mesmo disso tudo acontecer, algo vai tomar rumo diferente?
Triangle walks... estou certo?
Deixemos passar. Vou me ligar na tomada e deixar no piloto automático. Até...
(PS: Até isso tudo mudar... claro).