quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Berries.

Karin Dreijer nunca esteve enganada.
Faz música daquilo que poucos se sujeitam a falar, experimentar e por “no alvorecer” dos dias... entram aqueles sons densos e sombrios para remanejar os sentidos. Fala da verdade que escondem.
Entra o dejà-vu, mas não sei se concordo diretamente com a desolação. Dela.
Entra aquela batida seguida da frase: “Se eu tivesse um coração eu poderia te amar / Se eu tivesse uma voz, eu poderia cantar”... e parece que o som conseqüente não termina e você se pergunta se aquilo realmente faz sentido. Faz.
Esses dias sonhei com um senhor alto e velho, exorcizando uma criança nua de ponta cabeça e de braços abertos (com um clima a la “Seven”). Confusamente Karin canta coisas assim.
Mas não sou o tipo de pessoa que decifra sonhos. Dos outros talvez. Os meus dificilmente.

Quando a gente termina um ciclo ou fase ou só o curso de graduação mesmo, algumas palavras tomam um percurso diferente. E algumas idéias não andam de acordo com sua vontade. Assim tudo parece mais denso e sem sentido.
Nem costuma ser os posts equivalentes aos descontraídos anteriormente.
Talvez eu esteja tenso demais.

Mais Karin Dreijer Andersson (Fever Ray / The Knife) a todos!
E uma bicicleta pra mim! (to leave this home).


(PS: I'm sucking on all the berries...)

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