Há dias estou para escrever neste canto.
Formulava noites e noites em meia luz (não me contive, tive que trazer o abajur) como expor em palavras exatamente cada milímetro cúbico de todas as sensações sentidas nestes exatos 7 dias.
7 dias.
(E parece que eu cheguei ontem mesmo na grande selva de pedra ...)
Pensei relativamente nas palavras mais bucólicas, melâncólicas, melodramáticas, trágicas e de difícil acesso expontâneo da mente humana para expor os devidos e reais fatos que andam ocorrendo aqui entre a praça Roosevelt, praça da República e o Copam.
Mas, assim que abri a janela hoje, me deparei com um sol aconchegante... e com mensagens eternas via celular/e-mail/sinais de fumaça dos meus amigos/irmãos. Hoje é definitivamente o primeiro dia em que me sinto mais querido (como se não fosse...!) e que eu posso sentir um sorriso no rosto. Sem milongas... sem novela mexicana.
Ganhei uma nova amiga. Melhor... talvez eu tenha me tornado seu fiel escudeiro. Mas fiel escudeiro das noites lubridiadas. Fiel escudeiro das inconsequências. Para não dizer: para não se fazer pequenas "burrices".
Durante muitas noites a Nathalia tem sido minha única companhia. De toda São Paulo.
(Arredondando) 12 milhões de habitantes. E ela parece ser 20 milhões em 1.
Ontem (11 de agosto) foi o primeiro dia por essas bandas de cá que passei o dia todo sem sorrir, sem falar, trancafiado dentro do quarto (dela), mandando cv's eternos e assistindo qualquer baboseira na TV para ver se os ponteiros andavam. E nada.
Sei que o fator tempo-não-passa se deu justamente por isso. A falta de um sorriso no rosto.
Uma pessoa expôntanea como sou, que "exala" a alegria radiante, ontem estava fria, espessa, mal humarada e sem gana. E assim permaneci no quarto, sem comer, sem contatos de terceiro grau, primeiro ou sei lá o que (sem primeiridades, segundidades ou terceiridades). Eu parecia um frio e gélido satélite distante, no sistema solar...
Formulava noites e noites em meia luz (não me contive, tive que trazer o abajur) como expor em palavras exatamente cada milímetro cúbico de todas as sensações sentidas nestes exatos 7 dias.
7 dias.
(E parece que eu cheguei ontem mesmo na grande selva de pedra ...)
Pensei relativamente nas palavras mais bucólicas, melâncólicas, melodramáticas, trágicas e de difícil acesso expontâneo da mente humana para expor os devidos e reais fatos que andam ocorrendo aqui entre a praça Roosevelt, praça da República e o Copam.
Mas, assim que abri a janela hoje, me deparei com um sol aconchegante... e com mensagens eternas via celular/e-mail/sinais de fumaça dos meus amigos/irmãos. Hoje é definitivamente o primeiro dia em que me sinto mais querido (como se não fosse...!) e que eu posso sentir um sorriso no rosto. Sem milongas... sem novela mexicana.
Ganhei uma nova amiga. Melhor... talvez eu tenha me tornado seu fiel escudeiro. Mas fiel escudeiro das noites lubridiadas. Fiel escudeiro das inconsequências. Para não dizer: para não se fazer pequenas "burrices".
Durante muitas noites a Nathalia tem sido minha única companhia. De toda São Paulo.
(Arredondando) 12 milhões de habitantes. E ela parece ser 20 milhões em 1.
Ontem (11 de agosto) foi o primeiro dia por essas bandas de cá que passei o dia todo sem sorrir, sem falar, trancafiado dentro do quarto (dela), mandando cv's eternos e assistindo qualquer baboseira na TV para ver se os ponteiros andavam. E nada.
Sei que o fator tempo-não-passa se deu justamente por isso. A falta de um sorriso no rosto.
Uma pessoa expôntanea como sou, que "exala" a alegria radiante, ontem estava fria, espessa, mal humarada e sem gana. E assim permaneci no quarto, sem comer, sem contatos de terceiro grau, primeiro ou sei lá o que (sem primeiridades, segundidades ou terceiridades). Eu parecia um frio e gélido satélite distante, no sistema solar...
...tipo a lua Caronte, de Plutão.
A última vez que me senti assim foi há mais de 4 anos atrás... recém chegado na nova cidade.
A última vez que me senti assim foi há mais de 4 anos atrás... recém chegado na nova cidade.
(e meu celular não pára de tocar... quantas pausas!).
Estou esperando agora o mensageiro sobre um cavalo... trazendo as notícias do Sol.
Como no sonho... ainda estou "enfiado" dentro da casa esperando a chuva passar. Mas sei que aqui dentro tenho proteção. Entendido agora o sonho do mês atrás com um tsunami vindo e eu pegando um elevador para escapar... escapei...
Já conheci pessoas... gente de Portugal inclusive... assim... como eu... procurando moradia.
12:12
Pablo Neruda vem me visitar (como sempre... leio escondido) toda noite. E por vezes sou interrompido com os gritos das Travestis (elas são ótimas... as observo toda noite... adoro comportamentalismo).
Policiais, pássaros, carros, latarias, carteiro, ônibus, metrôs, prédios, pressas, pessoas angustiadas, risadas, travestis, cláudia (a diarista... indico), roommates (que não falam comigo), vícios, janelas, massas, piscadelas, olhares, alarmes, atropelamentos, confusão, nathália... tudo em sua devida "harmonia".
É... sempre foi aqui que quis viver... e cá estou. E tudo finalmente começa a ganhar forma... 7 dias e começa a fazer sentido.
Mas ainda estou na situação lâmpada sentada no canyon olhando para uma estrela.
Eu sem você.
Há coisas que não dá para negar ou simplesmente esconder de si mesmo. Elas estão ali porque fizeram (e ainda fazem) parte da sua vida. Saudade é uma delas. (Tanta coisa pra dizer...)
Agora que resolvi colocar o telefone no gancho (já que estava na onomatopéia do "tuu tuu tuu tuu"), ele começou a tocar...
Aniversário chegando...
É... nada como o tempo. Modificando sua tragetória desde 4 bilhões de anos A.C.
Como a Nath mesmo já dizia: Go figure...
E o universo conspira...
A meu favor.
(PS: I've seen the truth and it's nothing like you said at all... I've seen the picture of a perfect world, now you can touch the air around my cover. So many questions, so many things unsaid...)