quarta-feira, 28 de julho de 2010

Human Behavior.

De repente, depois da imensidão do mar tranquilo, acordei durante uma certa manhã.
Debaixo de um sol forte, ao som de baterias vindas do alto de uma montanha, vinha caminhando uma mulher islandesa em minha direção, com roupas coloridas, que, aos poucos, me parecia estar irada (mas meu corpo ainda era tomado pelo sono, não vendo ao certo se isso era fato)...
Puxando meu cobertor, arrastando-me pela costa as forças, ela cantarolava de forma galhofeira:

This is an alarm-call
So wake-up, wake-up now
Today has never happened
And it doesnt frighten you

It doesn't scare you at all

E assim, depois de um susto, me dei conta de onde estava e o que tudo estava por vir.
Ela então parou de me arrastar e sorriu, me dando um "peteleco" na cabeça! Abusada!
Deu um belo bramido de alerta e saiu pela mata adentro (com leões e um grande pavão, louco), cantando aquele refrão que não sairia, dali em diante, mais da minha cabeça.

Quando me levantei, tirei a areia do corpo e fiquei ali fito, por alguns minutos pensando: "O que aconteceu? E como vim parar aqui?"
Alguns minutos depois, decidi segui-la pela mata adentro, procurando por aquilo que "previa", pois sabia que já tinha visto essa mulher em algum lugar.

"Filha da puta! E nem me esperou".
Mas seguia sua voz.

Assim, começava ali a primeira parte de toda nova descoberta.
E o refrão não sairia mesmo mais da minha cabeça.


Mais alguns dias sem bússola... mas com o mapa em mãos.



(PS: it's, oh, so quiet, it's, oh, so still, you're all alone and so peaceful until...)

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Countin' down.

E nem é por falta de assunto que Benjamin sumiu.

Nem é pelo fato de ter perdido "aquele Deus", fiquei aqui escrevendo ao marasmo.
Se ausentam pelo simples fato de pensarem sobre eles mesmos.

Aos poucos, no porto, eles voltarão.



Até a próxima cidade nova.
Agosto os espera.


("E assim, antes da pós lua cheia, eles procrastinam").